terça-feira, 19 de agosto de 2014

Viagem a dois

Toda família precisa e deve realizar viagens! 
Nada mais gratificante do que proporcionar aos filhos momentos de prazer e convivência com os pais. Apresentar-lhes lugares diferentes e partilhar momentos felizes! Viajar com os filhos é uma delícia e, conforme eles crescem, vai ficando cada vez mais gostoso. Mas é importante ter um tempo para pensar só no casal, fazer planos, namorar e renovar a relação.

Perdemos um pouco a admiração pelo outro quando compartilhamos apenas os problemas, quando estamos tão atarefados e preocupados que não conseguimos mais admirar as qualidades do outro.
Nosso ativismo, nossas ocupações, obrigações e responsabilidades nos impedem de conversarmos com calma, de expor nossas opiniões e divergências com prudência.
Estamos sempre cansados, correndo contra o tempo, brigando contra os atrasos, com as tarefas de casa, preocupados com as despesas e etc. Qualquer reclamação ou palavra mais seca pode ser “a gota d’água” para desencadear uma briga.

Um tempo a dois pode ajudar a relaxar e perceber que a outra pessoa ainda pode ser agradável! Que ainda é possível compartilhar de bons momentos e que dá prazer estar juntos!
Passar um tempo juntos, nos dá a oportunidade de dialogar sobre os assuntos comuns aos dois, de dedicar atenção ao outro, de aprender a ser gentil e de vivenciar momentos agradáveis.

Por isso acho de grande sabedoria saber dedicar um tempo para estar a sós, longe das obrigações, dos problemas e dificuldades. 
É muito importante sabermos passar bons momentos juntos, cultivar essa idéia é essencial pois temos a oportunidade de dialogar, descobrir novas qualidades e também entender os defeitos  um do outro. Nos faz ter boas lembranças e ver que é possível relaxar e curtir a vida ao lado do outro.
É o melhor momento para se reconciliar e aprender a se perdoar.


sexta-feira, 18 de julho de 2014

Homenagem da empresa que trabalho no dia das mães

No dia das mães a empresa que trabalho publicou uma pequena homenagem ao dia das mães, e me escolheu para representar todas as mães trabalhadoras e dedicadas.
Segue a publicação:
As mães desenvolvem habilidades para suprir as tantas demandas que supõe educar seus filhos e coordenar-se com a vida profissional e demais atividades do dia a dia. Um exemplo muito bem sucedido desta organização é o de nossa colega Gláucia Córdova, analista de sistemas locada no Projeto MAPA em Brasilia. Gláucia é mãe de 13 filhos que possuem de 5 a 25 anos, e todos, com exceção de um que é casado, vivem com ela e seu esposo. Ela nos conta que consegue manter a família unida com a ajuda de Galeno, seu esposo, e através de muito respeito, solidariedade e amor. E garante que, mesmo com tantos filhos, consegue um tempinho para si mesma.
Gláucia organiza as tarefas de casa com sua família, ela gerencia e delega funções a todos, prepara tudo seguindo uma logística do dia-a-dia, e ainda se dedica com empenho às necessidades que cada filho lhe exige em suas diversas fases e idades. “Antes de ser contratada pela Indra, eu era comerciante e trabalhava com meu esposo, mas no oitavo filho resolvi que deveria voltar a estudar e me profissionalizar. Então entrei na faculdade, achei que não conseguiria, mas me formei! E depois disso não parei mais, fiz uma pós-graduação e outras certificações. O próximo passo é tirar o PMP. Gosto da área de gerência de projetos e pretendo seguir carreira”.  
Por esta determinação ela pode representar a todas as mães da Indra nesta data especial, as mães que exercem com habilidade suas profissões, tanto a técnica como a de ser mãe.
 
Parabéns às milhares de mães que trabalham na Indra, assim como a Gláucia, organizando-se para dar o melhor de si em ambas suas jornadas e que o fazem com dedicação, entusiasmo e determinação para aportar tecnologia e inovação ao dia a dia das pessoas. 

segunda-feira, 26 de maio de 2014

COOPERAÇÃO

As perguntas são sempre as mesmas:
- Como organizar a casa de uma família tão grande? 
 - Preparar a comida? 
 - Lavar as roupas? 
 -Ajudar nos deveres de casa? 
 -Transportar para as escolas? etc

Não é fácil! 
Mas para que tudo funcione temos que ter uma boa divisão de tarefas aliada à cooperação de todos e o máximo de organização! 
Administrar a casa a distância nunca foi tarefa fácil pra ninguém! Imagine uma casa com tanta gente!
Cada um tem que saber qual a sua responsabilidade e contribuição. Se não contarmos com o apoio de todos o caos se instala com certeza! 
Então criamos uma lista com as atividades de cada um. Mesmo aqueles que já trabalham têm sua contribuição: lavar a louça da janta por exemplo, ou ajudar com a limpeza do chão, levar o lixo, etc
Até mesmo os menores tem suas atividades: guardar a louça, recolher a mesa e organizar seus quartos.
E as adolescentes que estudam à tarde cooperam com a preparação do almoço. Eu fico com o jantar e a lavagem das roupas, e assim vai...
Controlar e verificar se tudo foi feito requer uma boa administração, mas quem mais me ajuda é meu esposo, que me apoia com pulso forte e determinação!
Procuramos conscientizar todos os membros da família da importância da cooperação, para que ninguém seja sobrecarregado! Todos tem que ter em mente que, de uma forma ou de outra tem que ajudar. Cada um dentro das suas possibilidades e maturidades, mas com a ajuda de todos conseguimos o mínimo para viver em um ambiente digno.





quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Filho, você não merece nada!

Outro dia um amigo me mandou um texto falando sobre a dificuldade dos pais de classe média na educação de seus filhos. Achei o ponto de vista da escritora, Eliana Brum,  excelente e vale a pena ler! 
Segue o texto na íntegra:
Meu filho, você não merece nada
A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada

"Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada e, ao mesmo tempo, da mais despreparada
Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.
Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.
Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.
Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.
Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.
É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?
Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.
Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.
Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.
A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.
Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.
Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.
Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.
Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.
O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.
Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.
Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.
Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.
Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba."

ELIANE BRUM

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Viajando com a família

O sonho de nossa família é poder viajar pra praia pelo menos uma vez ao ano. Mas como não é possível realizar esse sonho todo ano, acabamos viajando para o Rio Quente, em Goiás, por ser mais perto e mais barato.
Sempre alugamos uma casinha e usamos o clube de águas termais do qual somos sócios, assim, passamos o dia no clube e fazemos nossas refeições em casa mesmo.
Nas últimas vezes que viajamos pra lá, não foi possível levar todos os membros da família, por diversos motivos: os mais velhos já estavam trabalhando, outros tinham planos de viajar para outros lugares, etc.
Este ano foi diferente, pois no total éramos 12! Logo uma casinha pequena não caberia todos nós! Como tínhamos um flat emprestado, decidimos dividir a família: O Galeno e eu ficamos no pequeno apartamento com os meninos (5 pessoas) e as meninas ficaram na casinha alugada (7 pessoas).
Tudo teve que ser bem organizado: A família e a bagagem foram divididas em dois carros, pois nossa van estava no conserto. A comida que levamos também tinha que ser dividida, já que na casa, assim como no flat seria feito o café da manhã. O almoço e o jantar seriam feitos na casinha, já que ela tinha mais espaço.
Então o esquema era o seguinte: De manhã todos levantavam, preparavam o café e tomavam onde estavam hospedados. Combinávamos o horário de nos encontrar na entrada do clube, passávamos a manhã toda lá, nadando, tomando sol, etc. Na hora do almoço voltávamos todos juntos pra casa alugada e preparávamos o almoço (claro que todo mundo já tava morto de fome!), descansávamos um pouco e voltava pro clube! Ficávamos lá até dar fome de novo, quando voltávamos pra casa, preparávamos um lanche e quando anoitecia todos voltavam pras piscinas de água quente novamente!
Tinha dessas noites que os dois menores dormiam nas cadeiras de sol,de tão exaustos que ficavam! Logo, o Galeno e eu tínhamos que carregá-los de volta pro carro!

Apesar dessa rotina corrida foi muito bom. Nos divertimos muito e passamos bons momentos!